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Publicação bimestral que tem como objetivo dar voz e registrar o cenário atual da cultura independente no Rio de Janeiro. Posicionando-se como elo entre produtores e consumidores, Brado destaca a troca de conhecimentos que ficaria restrita a determinados grupos e locais.

PROJECT:

Construção da revista:. projeto editorial e gráfico, desenvolvendo da identidade visual e criação de conteúdo.

Brado branding
Moodboard do cenário- usado como principal inspiração na construção do projeto

A partir da temática inicial de memórias e narrativas de cidades do século XXI, buscamos um recorte que trabalhasse a cultura na cidade do Rio de Janeiro, com um olhar diferente do habitual. Através da pesquisa, constatamos que a produção cultural não tradicional na cidade tem baixo alcance e muitas vezes está limitada a regiões específicas, e mesmo nessas áreas passa despercebida ao olhar cotidiano.

A criação e a renovação cultural acontecem justamente a partir da troca de diferentes ideias, conceitos, experiências e referências. Uma das questões do projeto foi a criação de uma unidade que representasse os artistas e suas estéticas particulares, por pertencerem a nichos e situações diferentes, outro desafio foi produzir algo que gerasse sentimento de pertencimento e desejo, servindo como registro de experiências vividas

PRODUÇÃO EDITORIAL - CICLO CRIATIVO

Coleta/Criação de conteúdo

Nesta primeira etapa são realizadas pesquisas (documental, de campo e conversas com artistas), para se ter um panorama da situação atual da cena cultural underground carioca.

Edição e Refinamento

Após a imersão, é realizada uma reunião de agenda, onde será discutido o tema da edição e quais artistas se enquadrariam na mensagem que queremos transmitir.

Com isso definido, vamos atrás dos escolhidos e caso eles aceitem participar do projeto, agendamos. Feita a entrevista, editamos e refinamos o conteúdo.

Produção e Distribuição

Com o texto já revisado, iniciamos pela diagramação. Como vamos tratar dos mais variados assuntos e estilos e sabemos que cada produtor de conteúdo é único, optamos por um projeto de mudança, onde haverá variações de tipografia, cor, grade e ícone de sessão. Por outro lado, teremos alguns elementos fixos para manter um padrão.

Consumo e Inspiração

A partir do momento que o consumidor adquirir a revista, ele terá uma boa dose de referências para se inspirar e futuramente participar das próximas edições enviando o próprio trabalho.

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IDENTIDADE VISUAL

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CONCEPT

Como principais inspirações identitárias temos a rua, manifestações culturais como a Tropicália e o movimento psicodélico, além de outras que envolvem mais gestos/manuais, sujar as mãos e projetar o olhar em algo. Procuramos A VOZ, o som, o grito — as letras maiúsculas enfatizam essa característica no título da revista.

Foi realizada uma pesquisa sobre o senso de identidade e o que a torna única, durante o processo de construção da marca que partiu do ponto fora da curva, que achamos tão diferente, mas o formato quadrado deu a sensação de estar preso, para a adoção de manchas de tinta irregulares nos abriu à liberdade de movimento.

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A revista

Formato A5 (14,8cm x 21,0cm), possui 34 páginas + pôster A2 (42,0cm x 59,4cm) produzido pelo artista convidado. Cada edição tem um tema central e traz bate-papos e recomendações de produtores de conteúdo independentes. Impresso em papel offset de 90g/m2, no sistema 4/4 cores e com tiragem de 500 exemplares por edição, é distribuído em eventos culturais alternativos ou solicitado por email.

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BRANDING

A Rua Respira é um canal carioca sobre cultura urbana direto da fonte com entrevistas e cobertura de shows. O canal busca trazer um pouco do que acontece no lado B do Rio de Janeiro, movimentos urbanos e personalidades que fazem parte da construção desse imaginário alternativo.

PROJECT:

O objetivo foi expressar na identidade visual a efemeridade presente na rua, nos objetos expostos às intempéries, como placas, grafites e adesivos que se desgastam com o tempo. Quanto às ilustrações em miniatura, inicialmente foram pensadas em uma linguagem mais minimalista, mas em meio a tantas informações na tela acabou não se destacando, por isso foi repensada em mais cores e contrastes, algo mais próximo do graffiti.

A Rua Respira
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